quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Carta de Dom Filipe (Conselheiro Nacional) sobre o EAJORE

Roma, 20 de janeiro de 2011
Queridos Jovens Participantes do EAJORE

 Baseado em: 1 Cor 12,13.27-31
PAX

A cada ano uma nova etapa e em 2011 não será diferente! É São Paulo com sua vivacidade apostólica que nos dirige o convite dizendo: “Irmãos, como o corpo é um, embora tenha muitos membros, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo”. Esta comparação paulina será a nossa meta. Seguindo a comparação do corpo que une em si enorme quantidade de membros, devemos com animados pelo Espírito trabalhar para a formação desse corpo seguindo a espiritualidade proposta pelo Movimento e, por isso, radicalmente unidos a Cristo, a quem somos incorporados.

Juntos, formamos o corpo de Cristo; e individualmente somos membros chamados a edificar uma espiritualidade solidificada no amor, mas aberta a pluralidade existente no interior de nossas Equipes e Setores. Como um imenso corpo unificado no Espírito cada jovem deve ser conduzido a viver a unidade, ou melhor, a unanimidade na diversidade de suas culturas, sensibilidades, ambientes. Implica, contudo, viver uma união visível, porque cada um é movido pelo Espírito e este mover gera nos corações dilatados os mais inumeráveis carismas para o bem de todos.

O carisma das EJNS pretende realçar a variedade e pluralidade constitutiva do Movimento dentro da Igreja, que não é, portanto, m bloco monolítico, e sim unidade viva de harmonização de muitos carismas, funções e ministérios tendo como meta o bem comum. Cumpre então a cada Setor, a cada Equipe de Base, e também ao SN superar todo ou qualquer muro de divisão, toda e qualquer rivalida ou atitude mesquilha, pois a unidade traz consigo duas exigências: o acolhimento a todos, inclusive aos que nos parecem menos motivados; e a necessidade de aproximar nossas orações ao desejo de uma sociedade justa.

Paulo convida os coríntios a procurarem a unidade dos carismas no amor. Convida a cantar a misteirosa presença e superiodade do amor em cada dom. Também nós somos invitados a cantar este hino de amor que não se encerra em nenhuma definição humana, mesmo na mais espiritual e heróica. Diante disso nosso desafio será: viver a comunhão, ser capazes de uma bondade gratuita, desinteressada, ou seja, promover a vida em si e também no outro, mas não nos esqueçamos jamais: só vivendo o amor de Cristo ressuscitado, poderemos viver essa comunhão de amor.

Venha em auxílio de nossa fraqueza a poderosa intercesão da Virgem Maria Mãe de Deus.
In Christi Amore,

 Dom Filipe, OSB

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